Metodologia e Avaliação

METODOLOGIA

Num mundo em constante mudança, onde as transformações ocorrem de uma forma alucinante, é necessário que a escola repense o seu fazer pedagógico. Atualmente, muito mais importante do que o acúmulo de informações é saber como analisar, organizar e utilizar essas informações significativamente e necessárias para a resolução dos problemas emergentes do dia-a-dia. Não mais se admite que a escola se baseie em concepções que preguem somente a memorização ou o simples treinamento de habilidades. É necessário considerar o aluno como um todo, construtor de seu próprio conhecimento. Neste sentido, a concepção sócio-interacionista vem ao encontro das necessidades e das exigências do mundo moderno. De acordo com esse pensamento, o conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser adquirido por meio da cópia do real, nem algo que o indivíduo constrói independentemente da realidade externa, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É, acima de tudo, uma construção histórica e social, na qual a realidade torna-se conhecida quando se interage com ela, modificando-a física e/ou mentalmente. Portanto, com base nessa concepção, a metodologia a ser trabalhada nas diferentes áreas do conhecimento deve centrar-se na interação entre aluno e objeto do saber, mediado pela intervenção pedagógica e didática do professor, oportunizando a aprendizagem significativa. Nesse sentido, é fundamental destacar os quatro pilares, considerados pela UNESCO, como os alicerces da educação atual, ou seja: o saber, o saber fazer, o ser e o conviver. Além disso, é de suma importância desenvolver uma metodologia visando uma práxis interdisciplinar, através da realização de projetos que permitam a integração das diferentes disciplinas, construindo um conhecimento significativo. Então, tal metodologia é aplicada tanto na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I e II, quanto no Ensino Médio, respeitando as especificidades de cada nível.



AVALIAÇÃO

Tendo por base a concepção sócio-interacionista, a avaliação deve ser compreendida pelos educadores como elemento integrador entre a aprendizagem e o ensino. Portanto, ela adquire, acima de tudo, uma função diagnóstica, no sentido de oportunizar o ajuste e a orientação de intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma. A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo o grupo. Para o aluno, é um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para a reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio. Vista dessa forma, não há como dissociar a avaliação do processo de ensino-aprendizagem, nem considerar, tanto a avaliação quanto a recuperação, elementos não pertencentes ao processo, mas, acima de tudo, acontecendo simultânea e permanentemente, durante todo o processo educativo.